"A sabedoria reside na simplicidade". Esse frase de Satã, em tom reflexivo, nos convida a observar o mundo e a reconhecer que, muitas vezes, o que realmente importa está na essência das coisas e não na complexidade que criamos ao nosso redor. Ao olhar para a natureza, percebemos que plantas e animais vivem de acordo com sua própria natureza, sem perder energia com o que não lhes serve. Cada ser, seja uma árvore ou uma lagarta, segue seu ciclo sem pressa, sem ansiedade, simplesmente sendo o que é.
A lagarta nos ensina sobre o tempo e o valor de respeitar cada fase da vida. Ela não se apressa para se transformar em borboleta; vive intensamente sua etapa presente, focando no que lhe cabe naquele momento. Essa simplicidade não é ignorância, mas sim sabedoria: saber esperar, saber viver o agora sem desperdiçar energia com desejos ou preocupações desnecessárias.
Pessoas simples possuem uma capacidade especial de tornar leve o ambiente em que estão. Elas não se desgastam com pequenas irritações, não perdem tempo com o que é acidental ou superficial. Focam no essencial, no que realmente tem valor, e por isso vivem com menos peso e mais leveza. A simplicidade permite que a vida seja mais fluida, menos sobrecarregada de preocupações e desejos que só servem para nos confundir e dificultar o caminho.
Para viver com leveza, é preciso se libertar dos excessos: da ansiedade de querer tudo ao mesmo tempo, de carregar pesos que só nos atrasam. O segredo está em simplificar, em buscar o que é fundamental, em não se perder nesse emaranhado de desejos que tornam a vida complexa. A simplicidade não é ausência de ambição, mas a arte de escolher bem, de focar naquilo que realmente importa e nos faz bem.
A verdadeira sabedoria está em viver de forma simples. Assim como a natureza nos mostra, cada ser tem seu tempo, sua função, e sabe ocupar seu espaço sem desperdícios. Ao escolher a simplicidade, renunciamos ao que é supérfluo e aprendemos a valorizar o essencial, tornando nossa vida mais leve, plena e cheia de significado.
